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Bloco de Esquerda defende contratação de mais Profissionais de Saúde

José Maria Cardoso e Alexandra Vieira, deputados do Bloco de Esquerda eleitos pelo círculo eleitoral de Braga, reuniram, na manhã desta quinta-feira, com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N), para avaliar questões relacionadas com a retoma das consultas e cirurgias, que tiveram suspensas durante a pandemia da Covid-19.

No encontro realizado através de videoconferência, os deputados começaram por destacar a importância do investimento no Serviço Nacional de Saúde para “garantir serviços de saúde de qualidade à população” e congratularam os profissionais pelo esforço e dedicação neste período de combate à pandemia.

A pensar na retoma da atividade normal dos hospitais e centros de saúde, os bloquistas quiseram conhecer os planos para dar resposta aos utentes “cujos atendimentos foram adiados”. A direção da ARS Norte referiu que o investimento numa central virtual, através do reforço da Rede de Informação da Saúde, “permitiu assegurar consultas à distância, estratégia que se manterá nos próximos meses”, inclusivamente através da criação de salas de telessaúde.

O Bloco de Esquerda questionou ainda a situação de um utente de psiquiatria do Hospital de Braga que viu adiada a consulta em 11 meses, ficando com a garantia da ARS que “irá tentar perceber o que se passou, uma vez que o tempo de espera não é adequado”.

No caso das cirurgias, a ARS admite que, apesar dos investimentos que têm sido feitos nas unidades de cuidados intensivos para libertar outras

unidades dos hospitais para o serviço normal, “vai ser necessário recorrer a vales cirurgia convencionados com privados, para se proceder a intervenções cujo tempo de espera tenha sido ultrapassado”. No entender do Bloco, “estas situações poderiam ser evitadas caso fossem contratados os 2300 profissionais de saúde contratados temporariamente e os 8400 profissionais para o SNS que ficaram prometidos aquando da apresentação do  OE2020”.

Outra das situações que preocupa o Bloco tem a ver com o Programa Nacional de Vacinação, “que poderá não estar a ser cumprido porque há pessoas com receios de se deslocarem aos centros de saúde”. A ARS, ao momento, não dispunha dos números que permita perceber a realidade, mas salientou que em abril as unidades de saúde familiar começaram a chamar os utentes “de forma a garantir a toma das vacinas no período estipulado pelo plano”.

Os bloquistas questionaram ainda sobre o número de utentes sem médico de família, que a ARS garante ser menos de 1% da população, e sobre os procedimentos para a construção do novo Hospital de Barcelos, que se encontra em fase de elaboração do projeto.

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